Nilson José dos Santos fala sobre o seu trabalho como sineiro. O som das badaladas invade as ruas e imprime uma aura mágica à cidade de São João Del Rey (MG).
Em Paracatu (MG) Eliane Guimarães mora numa casa toda colorida que seu pai, Benedito Guimarães, construiu utilizando apenas sobras de materiais de construção. E seu Honório Guimarães, tio dela, explica que a caretada, ainda hoje celebrada na comunidade dos Amaros, é uma dança de origem africana.
“Quando a gente enfrenta um tema como a China, fica meio tolhido pela abundância de material. Não é porque a China é muito grande, mas porque é uma sociedade complexa, com 5 mil anos de história. Assunto não falta. A dificuldade é a gente selecionar o que a gente acha que é mais relevante. Havia uma previsão de que o século 21 seria o século chinês. Se a gente olha o comportamento da economia chinesa recente, fica pensando se essa profecia não tem razão de ser.”
Com Carlos Alonso Barbosa de Oliveira, doutor em ciências econômicas pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas e livre-docente pelo mesmo instituto. Diretor do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho da Unicamp. Entre suas publicações mais recentes estão Políticas de combate à pobreza no município de São Paulo e Processo de industrialização: do capitalismo originário ao atrasado.
Com Samuel Pinheiro Guimarães, embaixador, que foi Secretário-Geral do Itamaraty de 2003 a 2009 e ministro para Assuntos Estratégicos de 2009 a 2010. É autor do livro Quinhentos Anos de Periferia: uma contribuição ao estudo da política internacional.
O convidado para a palestra é o economista Carlos Medeiros, professor-doutor do Instituto de Economia Industrial da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Organizou o livro Polarização mundial e crescimento em 2001. “Esta é uma reflexão que eu já faço há algum tempo sobre a economia chinesa e a economia asiática. Talvez um pouco cansado de estudar América Latina e Brasil, e de olho no meu ofício, que é o desenvolvimento econômico, e tendo em vista certa exaustão que se passa na região, bem como a espetacular taxa de crescimento da China, me parece importante olhar aquele canto do mundo, investigar seus impactos, não só sobre a economia regional, mas também sobre a economia mundial.”
Esta palestra, ministrada pelo economista João Manoel Cardoso de Melo, um dos fundadores da Unicamp e das Faculdade Campinas (Faccamp), onde é diretor-geral. João Manoel é autor de O capitalismo tardio, obra clássica sobre o país, e de diversos artigos. A mesa, que tem o objetivo de fazer uma análise ampla da evolução recente e das tendências e perspectivas da economia mundial, suas relações com a geopolítica no limiar do século XXI. Integra o módulo “Economia Internacional: Geopolítica, Hegemonia e Império”, sob a coordenação de Luiz Gonzaga de Melo Beluzzo.